A ROCHA
Que nasceu como uma lava
Lançada por um vulcão
Em erupção.
Virou ROCHA.
Vivia na floresta
Adorava festa
Frutas e riachos
Rolava pelos penhascos.
Cantava com os passarinhos
Escondia-se dos vizinhos
Tímida se envergonhava
Da vida simples que levava
Sonhava com a cidade
Com a luz que não era da estrela
E nem da Lua
Se pos nua.
Vestida toda colorida
Se fazia divertida
Acreditava que sendo isibida
Seria compreendida
Desiludida sentia-se constrangida
Rolava daqui e dali
Pintada, maquiada
E nem era percebida
Subia nos saltos, mudava de lugar
Sonhava com um príncipe
Que pudesse lhe amar
Cansou de esperar.
Desesperançada
Se pos a soluçar e gritar
Ninguém a escutava
Parou de acreditar.
Rolou para o abismo
Outra rocha encontrou
Simples, natural e diferente
A abraçou e a escutou
Pegou uma picareta
E começou a quebrar
As vestes coloridas
Que fazia para a tristeza maquiar.
Varreu toda pintura
Que envolvia a falsa alegria
Empoierada, sufocada
Começou a respirar
Uma luz apareceu
Um diamante lapidado
Olhou para a outra rocha, a NATURAL
Agradesceu pelo AMOR ter encontrado.
Ganhou força e coragem
Passos firmes a trouxe de volta
A Rocha que estava morta
Amor VERDADEIRO
Despreendido e comprometido
Com a linguagem e com o ouvido
Um SER também DIFERENTE
RENASCEU!!
A ROCHA SOU EU!!!!!
CENIRA
26.01.2010
Lançada por um vulcão
Em erupção.
Virou ROCHA.
Vivia na floresta
Adorava festa
Frutas e riachos
Rolava pelos penhascos.
Cantava com os passarinhos
Escondia-se dos vizinhos
Tímida se envergonhava
Da vida simples que levava
Sonhava com a cidade
Com a luz que não era da estrela
E nem da Lua
Se pos nua.
Vestida toda colorida
Se fazia divertida
Acreditava que sendo isibida
Seria compreendida
Desiludida sentia-se constrangida
Rolava daqui e dali
Pintada, maquiada
E nem era percebida
Subia nos saltos, mudava de lugar
Sonhava com um príncipe
Que pudesse lhe amar
Cansou de esperar.
Desesperançada
Se pos a soluçar e gritar
Ninguém a escutava
Parou de acreditar.
Rolou para o abismo
Outra rocha encontrou
Simples, natural e diferente
A abraçou e a escutou
Pegou uma picareta
E começou a quebrar
As vestes coloridas
Que fazia para a tristeza maquiar.
Varreu toda pintura
Que envolvia a falsa alegria
Empoierada, sufocada
Começou a respirar
Uma luz apareceu
Um diamante lapidado
Olhou para a outra rocha, a NATURAL
Agradesceu pelo AMOR ter encontrado.
Ganhou força e coragem
Passos firmes a trouxe de volta
A Rocha que estava morta
Amor VERDADEIRO
Despreendido e comprometido
Com a linguagem e com o ouvido
Um SER também DIFERENTE
RENASCEU!!
A ROCHA SOU EU!!!!!
CENIRA
26.01.2010
Querida! nossa, que texto único.
ResponderExcluirMe impressiona o entusiasmo, a magia e o entrosamento que há entre os versos. É como se das cinzas re-surgisse um ser disposto a enfrentar qualquer obstáculo imaginável para alcançar o que deseja: a plenitude, o riso, a cor... a vida.
Teus escritos me inspiram.
Estava com saudades de vir aqui.
Estive ausente por uma duas semanas, tanto que só agora retornei com o blog. Mas também aproveitei este tempo 'fora' para dedicar-me as leituras, ai são tantas.
Freud e depois Lacan são aqueles que a cada passo dado, nos fazem ver que ainda todo um trilho... ainda bem, pois se fosse um percurso limitado, as transformações e possibilidades certamente também seriam.
Um grande abraço.
:)
Que rico texto escreveu aqui Renato!!!
ResponderExcluir"FReud e depois Lacan são aqueles que a cada passo dado, nos fazem ver que ainda todo um trilho... ainda bem, pois se fosse um percurso limitado, as transformações e possibilidades certamente também seriam.
Não cessa de se inscrever o novo SABER (DO INCONSCIENTE)NÃO SABIDO>.
Tenho aprendido muito, lido pouco, construído nas experiências. Fazendo CIÊNCIA com meu INCONSCIENTE.
Muito sofrido, interessante, resignificar com o andar.
Saudades.
Hoje estou mais triste!
Mas EXISTO!
Cenira
Oi querida.
ResponderExcluirVim responder teu doce comentário :)
Com o retorno das aulas certamente atualizarei o blog com menor frequência, mas também acredito que é uma oportunidade para pensar mais sobre os escritos, sempre com o objetivo de fazer algo com zelo, in-comum.
Me apóio no que disses, ainda que mais triste, existes. É exatamente isso, ainda que nos aproximemos muitas vezes de uma condição distante daquilo que gostaríamos, isso não retirará o dom de ser quem somos... e re-conhecidos por isso.
Pois bem, voltarei sempre que puder.. sempre a lançar luz. rs
Abraços.
Renato.
ResponderExcluirLançar LUZ.
Já és a própria luz. Onde passa iluminada.
Consegue se sustentar com seu próprio combustível.
Não precisamos "VAMPIRIZAR" ninguém e nem deixar-mos nos "VAMPIRIZAR". Conquistamos EXISTIR simplismente graças a esse novo SABER NÃO SABIDO do INCONSCIENTE.
Abraço
Cenira